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INCLUSION STARTS WITH I -
Learning to live all together

Curso Estruturado

Sainte-Luce, Martinique

6 a 13 de março de 2023

O paraíso  pode ser onde o queremos imaginar...  a Martinica é certamente um desses locais.

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Paradise can be wherever we want  to imagine it...    Martinica is certainly one of those places.

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Kontan wè zot !

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Day 1 - Course Opening Event: Let's get to know each other  |  Intercultural iceberg

Emoções, sorrisos, alegria, vontade de conhecer novas culturas e de aprender...

 

Com muita energia e boa disposição, a formadora Gabrielle Balseanu apresentou as diferentes delegações presentes, e o programa do curso em traços gerais.​

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"Mission Impossible" - Team building in international context

 

Foi com boa disposição e entusiasmo que os grupos de professores de projetos Erasmus+, Portugal, Roménia,  Lituânia e Grécia, receberam a primeira tarefa do dia: "Mission Impossible". E em conjunto, todos os desafios que foram colocados pela formadora Gabrielle Balseanu, tornaram esta missão possível, ao serem derrubadas as barreiras linguísticas e culturais.

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Após a conclusão da atividade "Mission Impossible", foi analisado o conceito de "Iceberg cultural" de Edward Hall, onde se verifica que apenas uma ínfima parte da cultura é visível; esta a que Hall chamou "Surface Culture", é a zona onde se incluem comportamentos e práticas .

Crenças, atitudes e valores dificilmente observáveis situam-se na zona invisível, denominada "Deep Culture".

A partir destes conceitos de Edward Hall criou-se a "suitcase" cultural com características culturais que melhor definem cada um dos 4 países presentes: Lituânia,  Portugal, Roménia e Grécia.

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Day 2 - Intercultural issues | Connection between culture and inclusion

Multiculturalidade e Inclusão

 

Foram realizadas várias atividades outdoor com dinâmicas de grupo, utilizando estratégias de trabalho colaborativo, as quais tinham como objetivo desenvolver a comunicação positiva.

Na primeira dinâmica  recorreu-se a um paraquedas e duas bolas. Todos os participantes, em conjunto, tinham que fazer circular as bolas pelo limite do paraquedas. Pretendia-se que este grupo, culturalmente e linguisticamente diversificado, encontrasse uma estratégia comum que pudesse ser replicada numa sala de aula multicultural, com o intuito de se criar conexão e empatia entre todos.

De uma forma criativa, os participantes foram orientados a analisar criticamente fotografias que conduziram os mesmos a refletir se o que pensam sobre o outro é verdadeiro, ou se é um estereótipo baseado num preconceito que nos é incutido pelas crenças que se manifestam na prática diária.

A terceira e última dinâmica, foi uma dinâmica de storytelling, onde todos tiveram que encarnar uma personagem de  modo a percecionar o seu quotidiano, as  dificuldades vivenciadas, e os desafios para as ultrapassar.

Evento Intercultural - O meu país no mapa do Erasmus

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No final do dia, os participantes reuniram-se numa ceia multicultural onde criativamente, para além da partilha gastronómica, os elementos das várias delegações presentes fizeram uma breve apresentação das tradições, danças e património do seu país.

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Day 3 - EU: Improving Competences for the 21st Century |

Creativity through non-formal learning methods in school environment

Les Salines, um dos locais mais paradisíacos e de clima aprazível da ilha, com praias de água turquesa, e areia branca decorada com palmeiras, serviu de cenário para desmoronar barreiras interculturais.

Comunicação e Literacia

Após a atividade de motivação inicial, foi entregue a metade do grupo uma folha branca, e à outra metade uma folha com um tangram. Os elementos dos grupos foram colocados costas com costas; os que tinham o tangram, tinham como objetivo dar instruções precisas, de forma a os que tinham a folha branca replicassem o tangram, desenhando as instruções recebidas. Cada par era constituído por nacionalidades diferentes, promovendo-se assim as competências da língua inglesa. No final da atividade verificou-se que a comunicação entre emissor e recetor não foi eficaz, levando o grupo a refletir sobre as consequências que uma comunicação pouco clara poderá ter nas aprendizagens dos alunos.
 

A segunda atividade começou por, numa primeira fase, todos os participantes em conjunto com a formadora relembrarem as competências para o século XXI.  Em seguida, o grupo foi dividido em pequenos grupos com a missão de solucionar desafios apresentados em atividades promotoras das competências anteriormente relembradas. 

Na areia da praia foram dispostos cartões onde estavam inscritas instruções para o grupo executar as tarefas como se fossem alunos.

O tempo para a sua realização foi diminuto, o que resultou num trabalho de equipa bastante efetivo.

Esta atividade terminou com a partilha dos resultados das tarefas dos vários grupos.

Day 4 - EU: Aproaches to Conflict - Problem solving

O jardim da Balata, situado no centro da floresta tropical, foi fundado em 1982 pelo arquiteto paisagista Jean-Filipe Thoze. É um local mágico com uma paleta de cores vibrantes dada pela flora exótica, que nos convida a pausas contemplativas.

Foi este o cenário harmonioso selecionado pela formadora Gabrielle Balseanu para a abordagem da temática Gestão de Conflitos.

Gestão de Conflitos no Jardim Balata

​No final da atividade o grupo refletiu sobre o que sentiu perante a  destruição do seu local de paz. Surgiram sentimentos como: revolta, tristeza, angústia, sentimento de perda, raiva. Apesar de todos estes sentimentos, com resiliência conseguimos reconstruir os locais, tal como uma fénix, à procura do local de paz.

No segundo momento da sessão foram dados exemplos de como gerir conflitos, segundo Edward de Bono. Um deles foi o dos seis chapéus do pensamento: consoante a cor assim é  a sua função; o branco analisa os factos, o vermelho as emoções,  o preto é o que representa o cuidador, o amarelo o otimista, o verde o  criativo, e o azul é o organizador.

Finalmente foram também abordadas as várias etapas de uma comunicação assertiva (observação, sentimento, necessidade, pedido). Este método foi posto em prática através de um "roleplay" entre dois elementos do grupo.

O grupo foi disposto em círculo, sentado na relva em contacto com a natureza, e recebeu o alerta de que o exercício que o grupo iria realizar, pois poderia implicar emoções fortes.

Distribui-o uma folha de papel e solicitou que cada um desenhasse o local que melhor lhe transmitisse paz e bem estar. O desenhos foi trocado com o  parceiro do lado esquerdo, que o  transformou em local de guerra, sendo posteriormente devolvido ao seu autor para que o transformasse novamente  em local de paz.​

Day 5 - Motivation tools for Students - Star Bursting Debate

Motivar os alunos - Debate Star Bursting

Motivar e unir alunos, com interesses e “backgrounds" culturais diferentes, é um dos principais desafios com que os professores se deparam atualmente na sala de aulas.

As sessões de brainstorming são uma das estratégias que podem ser utilizadas para gerarem dinamismo e criatividade,  no sentido de promoverem interação entre todos os alunos da turma.

​Nesta sessão foi-nos dada a conhecer a técnica de brainstorming "Star Bursting debate", a qual se aplica a um número mínimo de seis participantes, ou a múltiplos de seis. Esta técnica não se preocupa com as soluções, mas apenas com questões que se organizam em estrela à volta do problema identificado (o qual se vai situar no centro da estrela). A elaboração das questões por parte dos alunos segue uma ordem lógica, as quais são colocadas em cada uma das pontas da estrela, de acordo  com a figura representada.

Day 6 - Tools for working with groups | Group building activities | Team working

"Le Savane des Esclaves"é um local cultural criado por Gilbert Larose, onde se pretende recriar o modo de vida da época colonial, assente na escravatura do povo amerindio e também do povo do continente Africano, com vista à  exploração da  cana do açúcar, produto de alto rendimento na época retratada.

Team Working na Savana dos Escravos

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Após um périplo pela savana dos escravos, foi escolhido um local acolhedor para se dar início à  sessão, na qual trabalhamos estratégias de "team work", baseadas na teoria de Bruce Tuckman.

Foram dadas folhas brancas aos participantes, e estes foram convidados a experienciar uma dinâmica em que só conseguiria ter sucesso se todos  trabalhassem em equipa. A ideia era a simular a existência de um rio de chocolate, sendo que, em momento algum, os nossos pés pudessem tocar no chocolate, ou que ficasse uma das folhas sem qualquer pé assente nela, pois esta seria imediatamente retirada.

O grupo teve que desenvolver uma estratégia conjunta, o que permitiu que todos chegassem a um porto de abrigo. Para que a atividade tivesse sucesso, e o grupo pudesse desenvolver a estratégia, esta foi primeiramente experienciada em pequenos grupos, e só depois com a totalidade dos elementos da formação, o que permitiu que o grupo concluísse que são  necessárias várias etapas para o  sucesso, assim como um líder que coordene e oriente a equipa.

Para terminar a sessão, foi realizada uma dinâmica em que através de movimentos coordenados entre dois elementos, se promovesse a empatia, elemento facilitador do trabalho em equipa.

Day 7 - How to spice-up inclusive education |

Creative methods in outdoor classes

Criatividade e Inclusão - Aulas "outdoor"

Foi pedido ao grupo que criasse uma atividade multicultural para os alunos, que fosse simultaneamente criativa e educativa, e que promovesse a equidade.

Programou-se uma visita de estudo ao Mont Pellée, de modo a desenvolver competências no âmbito da comunicação, literacia ,interpessoal e físicas.

Foram tidas em consideração os vários tipos inteligências, segundo a Teoria das Inteligências de Howard Gardner, para que todos os alunos se sentissem representados nas suas preferências e potencialidades.

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O Mont Pellée é o ponto mais elevado da ilha da Martinica;  tem vários trilhos com diferentes graus de dificuldade, o que implica que para os alunos acederem à caldeira do Vulcão têm que se entreajudar para ultrapassar as várias barreiras.

Ao longo do percurso podem observar a fauna, flora e as constantes alterações do estado do tempo.

O contacto com a natureza facilitará a sensibilização para a proteção do ambiente.

Considera-se mais motivante e significativa para a aprendizagem, a realização de atividades que permitam  um contacto e observação diretos.

Day 8 - How to spice-up inclusive education |

Creative methods in outdoor classes

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Diário de Bordo dos Participantes:

Teresa Graça

Lurdes Rodrigues

Margarida Coimbra

Teresa Barbosa

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Partners

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